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Algodoal, Ilha de Maiandeua – PA

  • Foto do escritor: Jaqueline Lisbôa
    Jaqueline Lisbôa
  • 5 de dez. de 2018
  • 5 min de leitura

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Segundo alguns relatos, o nome Algodoal foi dado pelos primeiros pescadores que chegaram à localidade, aproximadamente, na década de 1920. A palavra Algodoal significava um lugar com grande quantidade da espécie algodão-de-seda, cujas sementes possuem pêlos plumosos de cor branca que, ao flutuarem pela ação dos ventos, lembram o algodão. No entanto, duas outras versões são levantadas por historiadores: a primeira, de que navegantes portugueses comparavam as dunas brancas a um extenso algodoal e a segunda, de que as espumas das ondas tinham aspectos de algodão.

Os 19 quilômetros quadrados de praias com grandes extensões de areia, manguezais, trilhas ecológicas, passeios de canoa e a pesca esportiva são alguns dos atrativos que mais impressionam os visitantes de Algodoal. Além disso, as festas noturnas da ilha, sempre ao som de reggae e ritmos regionais, como carimbó e tecnobrega, atraem muitos jovens em busca de diversão, principalmente nos períodos de alta temporada do verão amazônico.


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Diferente de outras praias do estado, a única forma de chegar à ilha é através de barcos, que fazem a travessia de Marudá, distrito de Marapanim, para Algodoal. A viagem dura aproximadamente 40 minutos. A ilha é banhada pela Baía de Marapanim, pelo Oceano Atlântico, e pelo Canal da Mocooca.

Algodoal se tornou uma APA, Área de Proteção Ambiental, desde 1990, com o objetivo de preservar as diversidades desse ecossistema amazônico. As quatro vilas são bem pequenas, e em todas elas não tem asfalto nem veículos motorizados. Charretes, bicicletas e barcos são as únicas alternativas de transporte. Ao todo, estimam-se no máximo 2 mil habitantes em toda a região. São inúmeras praias, igarapés, rios e lagoas que encantam os turistas que escolheram a ilha como destino. Um lugar perfeito para relaxar e descansar em um sossego absoluto.


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Você pode conhecer a ilha navegando em passeios de barcos regionais e canoas motorizadas, não há agência que faz passeio. Esses serviços são oferecidos pelos canoeiros, nativos que fazem o trabalho de guias e mostram os cantinhos mais legais da ilha. Tudo ainda é muito tradicional e igualmente encantador.

Partindo de Belém são cerca de 3 horas e meia até a comunidade de Marudá, no município litorâneo de Maracanã. A cidade conta com estradas bem sinalizadas e também pode ser acessada por ônibus rodoviário que sai de Belém e de interiores próximos, como Castanhal – o mais conhecido deles. No porto principal de Marudá, embarcações fazem a travessia do continente até a ilha. A viagem dura cerca de 45 minutos e tem saídas diárias em horários que podem alternar conforme a maré, sendo o último por volta das 17h30. Recomenda-se chegar cedo, para não correr o risco de perder a embarcação que faz essa travessia.

A paisagem das praias é formada por diversos currais de peixe e a população de todo o arquipélago não chega a quatro mil pessoas. O cenário lembra as praias do Nordeste da década de 1980. A natureza é vigorosa e a maioria dos turistas é brasileira, mas existe uma boa quantidade de estrangeiros aportando, principalmente nos meses de julho, agosto e setembro. A chegada da eletricidade deixou muita gente preocupada sobre a preservação do local. Por outro lado, com a instalação das redes de energia a estrutura turística melhorou bastante.

As vilas de Mocooca e Fortalezinha são mais próximas à Algodoal. Mocooca é um núcleo transitório, em frente à Fortalezinha, por onde as pessoas passam durante alguns passeios, ou até mesmo para conhecer um pouco melhor os arredores da vila. Botos, garças e guarás são alguns animais da fauna local que os visitantes podem encontrar em Mocooca. Já Fortalezinha é uma área com 7 km de extensão, que vem crescendo em ritmo acelerado há cerca de 10 anos, e possui uma estrutura básica para o turismo. A pesca esportiva é um dos atrativos desta vila.

Como chegar


De Ônibus ou carro: Saindo de Belém para Marudá, o acesso é feito pelas rodovias BR-316 e PA-136. Leva 3h30. Viação Rápido Excelsior Depois de barco – de Marudá, a travessia de barco para a ilha leva 45 m. A frequência da saída dos barcos depende da quantidade dos passageiros; nos fins-de-semana tem mais barcos disponíveis. Existem estacionamentos ao redor de Marudá, para quem vai de carro.

A cavalo – chegando a Algodoal, o desembarque é na beira da praia. De lá é possível pegar uma charrete puxada a cavalo para chegar ao vilarejo e as pousadas mais distantes.

Circular na Ilha do Algodoal, nada de automóveis em Algodoal. Os únicos meios de transporte são seus pés, bicicletas e carroças a cavalo (confira os preços antes de utilizar).


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Além das praias, a região ainda oferece passeios de veleiro no mar, de canoa pelos manguezais ou trilhas que ligam a vila de Algodoal a praia de Fortalezinha, onde pode – se visitar o orquidário e os sítios arqueológicos. Os vilarejos da Ilha possuem infra – estrutura básica com algumas pousadas e restaurantes simples e guias locais.


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Praia da Princesa ou do Farol – Sem dúvida, é a praia mais frequentada de Algodoal, com bastante infraestrutura de restaurantes. Uma caminhada pela manhã permite observar gaviões voando pela vegetação rasteira. Por trás da praia, há diversas lagoas que se formam em meio às dunas, principalmente nas épocas mais chuvosas, de janeiro a maio. A partir de outubro elas começam a secar. A maior lagoa é a da Princesa, de água escura e de beleza indescritível. É necessário guia para chegar até o local.


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Lagoa da Princesa – 30 min de charrete, saindo de Algodoal. Segundo a lenda, em noites de lua cheia, uma princesa de branco caminha na superfície das águas doces desta lagoa. Aquele que ousar olhá-la é seduzido e impelido a segui-la e acaba afogado…Cercado de dunas brancas, suas águas são tão escuras que alguns as comparam com Coca-Cola.

Fortalezinha – Uma das ilhas do Arquipélago, que tem mais cara de vila de pescador que Algodoal. Geralmente os passeios são feitos de barco, que vai até a ilha de Mocooca. O caminho até lá é bastante bonito, repleto de garças, patos selvagens e guarás. Mais 500 metros andando e o visitante estará na vila de Fortalezinha. Prepare-se para dar de cara com praias desertas, cheias de currais de pescadores e de comida simples, mas deliciosa. Há também o Igarapé do Tanque, repleto de aves da região. Tente negociar com pescadores um passeio por este local.


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O ano inteiro tem festa em Algodoal. Carimbó, todo sábado, no restaurante “La Mamita”; e Reggae, aos finais de semana, na casa de show “Raiz do Mangue”.


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Na alta temporada, as opções de diversão noturna aumentam. Tem reggae, carimbó, rock, dance, MPB, pagode. É comum também um luau ou outro que acontecem à beira-mar com fogueira, violão e voz. Dá para curtir um pouco de tudo.

Existem poucos restaurantes na Ilha, mas várias pousadas servem refeições. Entretanto, existem muitas pousadas em Algodoal.



 
 
 

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